sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Uma estorinha para agradar suas crianças...

MINHA AVÓ FELICIA...

Você sabe que existem vários tipos de avós, não é? Algumas têm um sorriso gostoso, sempre que te vê. Outras, um pouco bravas, mal te olham. Outras, ainda, te agarram e ficam te beijando sem parar.

Eu tinha duas avós muiiito diferentes: a mãe da minha mãe era séria e nunca brincou comigo. Em compensação, agradava os netos com as suas quitandas. Você sabe o que é isso? É o nome que se dá aos biscoitinhos e bolinhos, variados, feitos antigamente no interior. Minha avó Isaura nasceu em Minas Gerais e lá aprendeu a fazer quitandas maravilhosas.

A mãe de meu pai era muito divertida e não é a toa que se chamava Felicia. Esse nome significa felicidade e era o jeito da minha avó. Ela fazia algumas travessuras que ninguém tem coragem de fazer até hoje. E isso faz muito tempo!
Uma vez ela estava almoçando, com a família toda, e se aborreceu por algum motivo, não sabemos qual. Adivinha o que ela fez para mostrar que estava aborrecida de verdade? Esfregou o prato de macarrão no próprio rosto! Imagine a reação das pessoas. Depois do susto começaram a rir! Ela acompanhou a risada deles e todos se sentiram mais felizes...

Uma outra arte dela foi fora de casa.
Existe no Rio de Janeiro uma confeitaria, muito antiga e muito bonita, chamada Confeitaria Colombo, que tem todas as paredes forradas com espelhos.
Um dia, Felicia lá estava com seu vestido vermelho, bem feliz vendo uma imagem refletida várias vezes e pensando que havia alguém com um vestido igualsinho ao dela e, além disso, parecidíssima com ela!


Distraída com isso, ela percebeu que algo estava escorregando pelas suas pernas. Sabe o que era?! A sua ceroula! Naquele tempo, não existiam calcinhas justas para mulheres e sim calções largos. Como ela era bem gordinha usava ceroulas, um tipo de cueca bem grande.
Pois o elástico havia arrebentado e a enorme calça estava no chão!
Você pensa que ela se aborreceu? Que nada! Chutou a ceroula abaixou-se e colocou-a na bolsa. Continuou andando como se nada tivesse acontecido e sentou-se à mesa para tomar seu chá e comer suas guloseimas, bem feliz!

Hoje, que sou avó, e não sou Felicia, às vezes fico pensando que as avós são todas iguais e também diferentes. Explico: diferentes porque cada pessoa é de um jeito – mais moças, mais velhas, gordinhas, magrinhas, altas, baixas, brincalhonas, sérias, companheiras, ocupadíssimas... Mas elas todas são iguais, sabe no que? No amor e no carinho que têm pelos netos, filhos de suas filhas e filhos de seus filhos...
E suas avós, são também assim?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um inicio é sempre desafiante, não é?

Eu enviei três vezes o endereço do blog para acertar...
Tenho muito o que aprender!
Penso em criar uma secção com poemas, especialmente, Hai Kais.
Mais outra com estorinhas infantis.
Mais outra com textos não infantis.

Como veem as intenções são essas. Apareçam!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre o nome do blog

- A vovó vale?
Esta foi a pergunta de minha neta numa reunião da empresa onde
ela trabalha e eu faço consultoria de um a dois dias por semana.
Ela se referia a minha presença ou não nos subgrupos de discussão.

- Sim, foi a resposta, a avó vale e contribui!

Gostei tanto da expressão que pensei nesse blog e na extensão:
de todas as avós e avôs que valem...
Isso tudo inspirada numa matéria sobre internautas...
Agora me aventuro nesse meio e vamos ver o que acontece!